janeiro 01, 2003

The Lurker volta ao Rio - (ou fluctuat, nec mergitur)

A nova viagem ao Rio, como de hábito, representou um mergulho ao mundo gastronômico. O Antiquarius continua sendo um de meus pontos favoritos, mas desta vez dispensei o Dry Martini: com a fome que eu tinha, isso haveria de dar bobagem. O prato, para (não) variar, foi o Escalope ao Roquefort, acompanhado de batatas sautées. Muito bom, mas desta vez alguém esqueceu a mão no pode de mostarda... mais atenção ao queijo, cavalheiros...

A adição, desta feita, foi o Cipriani, como já havia mencionado, restaurante que fica no térreo do Copacabana Palace. Seguindo os passos de uma jovem dama carioca, conhecida por seu gosto impecável, que faz pesquisa sobre o Fetuccine Alfredo em diversos restaurantes como medida pessoal de qualidade, pedi um Filet ao Roquefort, este acompanhado de batatas douradas à Provençal. O Dry Martini deles é impecável, conquanto seja mais caro que o do Antiquarius. O vinho escolhido foi um Mouton Cadet tinto, 1992. Boa safra para a região de Bordeaux e, servido na temperatura certa, agradou a todos na mesa (exceto o cavalheiro que pediu o linguado com arroz de frutos do mar, mas isso é uma outra história – ele era um chatonildo).

O Rio é igualmente conhecido pela tradição de seus botecos. Paris tem cafés, Roma, trattorias. O Rio produz e exporta botecos. A revista de bordo da TAM recomenda o Bar Luis, em operação desde 1839. Desta vez, a incursão não foi tão sofisticada, mas incluiu visita a dois aglomerados de bares, chamados Cobal – uma no Humaitá (Rua Voluntarios da Patria, 448) e outra no Leblon (alguma ajuda na geografia seria bem aceita para esta: o taxista fez um mundo de voltas...). De qualquer forma, tratam-se de lugares interessantes, mas sem nenhum atrativo mais particular que justifique trocá-las por uma visita aos Quiosques da Lagoa.

The Lurker says: pouca coisa é tão interessante como descobrir novos lugares e conversar com pessoas diferentes...

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